A Câmara Municipal de Loures, de maioria PS, deliberou o início do processo conducente à elaboração de um Plano de Pormenor para a zona do antigo Quartel de Adidos de Sacavém, definindo os parâmetros a observar na elaboração desse mesmo plano.
Na definição desses parâmetros, a Câmara Municipal ignorou as preocupações e as expectativas em relação ao papel que o desenvolvimento daquela área tem para a cidade e para a resolução dos atavismos urbanísticos de Sacavém, cujos constrangimentos são do conhecimento de todos.
No Plano, que neste momento já está a ser elaborado pelo promotor, é ignorada a necessidade da resolução de problemas tão flagrantes como sejam: os relacionados com a fluidez e circulação no interior da cidade; a falta de equipamentos públicos; a existência de uma área pouco densificada que compense a enorme densificação existente.
Em oposição a estas preocupações, a Câmara Municipal, aprova a elaboração de um Plano de Pormenor que terá como referencia um índice de construção 1, majorado em 15%, e cujo resultado final será acrescentar problemas aos problemas já existentes.
No que respeita ainda à defesa do interesse público e à defesa dos interesses da Cidade de Sacavém, é com enorme apreensão que encaramos a decisão da Câmara Municipal de Loures, em entregar ao próprio promotor a elaboração do Plano de Pormenor em questão.
Na definição desses parâmetros, a Câmara Municipal ignorou as preocupações e as expectativas em relação ao papel que o desenvolvimento daquela área tem para a cidade e para a resolução dos atavismos urbanísticos de Sacavém, cujos constrangimentos são do conhecimento de todos.
No Plano, que neste momento já está a ser elaborado pelo promotor, é ignorada a necessidade da resolução de problemas tão flagrantes como sejam: os relacionados com a fluidez e circulação no interior da cidade; a falta de equipamentos públicos; a existência de uma área pouco densificada que compense a enorme densificação existente.
Em oposição a estas preocupações, a Câmara Municipal, aprova a elaboração de um Plano de Pormenor que terá como referencia um índice de construção 1, majorado em 15%, e cujo resultado final será acrescentar problemas aos problemas já existentes.
No que respeita ainda à defesa do interesse público e à defesa dos interesses da Cidade de Sacavém, é com enorme apreensão que encaramos a decisão da Câmara Municipal de Loures, em entregar ao próprio promotor a elaboração do Plano de Pormenor em questão.
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QUE HÁ A FAZER?
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Ao contrário daquilo que a Câmara e a maioria socialista que a governa querem fazer passar, o processo de ocupação não está concluído. Apesar do aparato público da assinatura do contrato com a Obriverca, o Plano de Pormenor que esta está a elaborar, carece ainda de discussão pública, da aprovação de organismos da Administração Central e, finalmente, de ser aprovado pela Câmara Municipal e pela Assembleia Municipal. Esta aprovação final ocorrerá só após as próximas eleições autárquicas, pelo que a alteração da maioria que governa o município é fundamental para contrariar alguns dos aspectos mais gravosos deste projecto.
UMA CIDADE QUE ENVELHECE!
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Um dos aspectos mais preocupantes do desenvovimento urbanístico da cidade de Sacavém resulta no facto de, apesar de não cessarem de aparecer novas construções, a cidade envelhece e aqueles que aqui têm a sua família acabam por sair de Sacavém.
Isto acontece porque o desenvolvimento urbanístico de Sacavém assenta única e exclusivamente na ocupação expeculativa dos solos da cidade. Onde se constrói habitação fora do alcance das camadas populares que têm raízes em Sacavém. Esta situação é já hoje a causa de muitos dos problemas sociais em Sacavém. A desarticulação social que daqui resulta, tem os seus efeitos na solidão e falta de assistência aos mais idosos, que aqui residem, mas têm os seus filhos e netos longe, mas também terá efeitos na própria vitalidade social da cidade, que no fundo perde as gerações que a deveriam renovar naturalmente.
Planear o espaço urbano, sobretudo planeá-lo bem, implica perceber que a gestão do território e as suas ocupações têm impacto em todas as dimensões da vida em sociedade. O equilíbrio social, a segurança, o desenvolvimento económico são alguns dos aspectos sensíveis à forma como ocupamos o território. No caso das opções assumidas pelo PS para o Quartel de Adidos, nenhum desdes aspectos foi sequer considerado ou abordado. 1
Leia aqui as propostas e posições da CDU sobre este assunto:
O problema da especulação imobiliária afecta toda a periferia de lisboa e a própria capital. Os centros antigos envelhecem e desertificam-se e os problemas associados, pobreza, isolamento, insegurança e degradação urbana aumentam.
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