O recente ciclo de cheias que tem atingido a zona baixa de Sacavém, tem parte da sua explicação, nas intervenções permitidas pela Câmara Municipal de Loures junto às ribeiras e linhas de água.
O aterro que a Câmara Municipal permitiu à Obriverca na margem da Ribeira do Prior Velho teve consequências desastrosas para a cidade, gerando avultados prejuízos a particulares e empresas.
O aterro que a Câmara Municipal permitiu à Obriverca na margem da Ribeira do Prior Velho teve consequências desastrosas para a cidade, gerando avultados prejuízos a particulares e empresas.
Com essa má experiência, os responsáveis políticos em Sacavém e Loures, deviam ter percebido, que o equilíbrio hidrográfico é fundamental para a prevenção e minimização de fenómenos semelhantes.
O aterro na margem esquerda do Trancão é um atentado ambiental, cujas consequências para a segurança da cidade de Sacavém podem ser nefastas. Aquela zona baixa na margem do Trancão é fundamental enquanto área de descompressão de caudal do rio em situações de grande cheia, papel que sempre cumpriu.
Afunilar o rio a montante, aumenta inevitavelmente a intensidade e pressão das águas junto à zona baixa da cidade.
A CDU condena este modo irresponsável de gerir o nosso futuro e esta contínua incapacidade de defender o território de acções danosas para a qualidade de vida e segurança das pessoas.
É assim!
ResponderEliminarEsta Administração da Câmara de Loures e Junta de Freguesia de Sacavém, sempre,sempre, de braço dado com os grandes construtores em desfavorecimento dos interesses das populações.
Ou será que os constantes favores, retratados agora nestes dois aterros, que permitem à Obriverca poupar muitos milhares de euros têm retorno neste ano de 2009, ano de eleições autárquicas?
É que os placards custam muito, muito dinheiro.
Que mal têm as cheias em Sacavém? Quanto mais cheias houver, mais cerimónias o Presidente da Câmara faz a distribuir cheques de apoio aos lesados. Muito bonzinho e solidário, porque afinal ele não tem nada a ver com as inundações! A culpa é do São Pedro!
ResponderEliminarEste aterro é enorme. É impossível que a Câmara Municipal não o conheça. Mas se a Câmara Municipal não actua, também gostava de saber onde anda o Ministério do Ambiente e o Inag. Aquela zona não é Reserva Ecológica Nacional? Uma coisas daquelas, para ser possível não precisa de pareceres e autorizações de uma série de entidades?
ResponderEliminarNo final o que vai acontecer?
Aposto que a obra vai ser embargada (depois de concluida, claro) e que o autor vai ter de pagar uma multa, gastando talvez menos no que num processo de licenciamento que acabaria por ser sempre indeferido. O crime compensa!
Aterros e desaterros podem sempre ser feitos, mas há legislação e regulamentos que devem ser observados.
ResponderEliminarO aterro feito pela Obriverca na Salvador Allende, junto à Ribeira do Prior Velho, contou com a conivência da Câmara Municipal, porque não actuou, quando alertada pela CDU na Assembleia Municipal, estava a operação no seu início. Este alerta foi feito, muito antes das primeiras cheias terem arrastado milhares de metros cúbicos de inertes para a zona baixa de Sacavém. O embargo só aconteceu depois do aterro estar concluído.
É verdade que com esta operação a Obriverca poupou milhares de euros. A deslocação de terras e a sua deposição em aterro autorizado e controlado é caro.
Este aterro na margem do Trancão, legal ou ilegal, não devia ser permitido. Contudo, nem sobre isso se consegue uma informação precisa. Qualquer obra carece de indentificação no local, com a respectiva informação do dono da obra e do respectivo licenciamento, coisa que neste caso não existe.
Será em suma, um atropelo à legalidade e uma intervenção danosa no território.
CDU Sacavém