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31 de julho de 2009

AMBIENTE

A valorização ambiental da cidade é um passo inadiável para a promoção da qualidade de vida em Sacavém. É uma necessidade a requalificação, limpeza, e em muitos casos a utilização, das zonas expectantes (terrenos vagos, taludes e parcelas públicas). Mato e lixo, não são a melhor ocupação!

A arborização e limpeza das parcelas públicas, a acção junto dos particulares para acções semelhantes, são duas linhas de intervenção prioritárias.

Contundo, a valorização ambiental da cidade não se esgota aqui. É necessária uma atenção às questões do ruído e da poluição visual, sendo urgente uma contenção na proliferação de painéis e suportes publicitários que inundam o espaço público e degradam a cidade.

A qualificação do ambiente urbano é um trabalho colectivo, onde cada um pode dar o seu contributo. Por isso, a Junta de Freguesia deve promover com regularidade acções de sensibilização, alerta e educação para o ambiente, dirigidas à população em geral, no sentido da alteração de práticas.

À Câmara Municipal deve exigir-se um firme compromisso com a cidade no que respeita à requalificação dos espaços públicos da cidade, e um sério esforço na requalificação do património construído. À medida que a cidade se comprime pela explosão da construção de novas urbanizações, a sua zona antiga e a área urbana consolidada degradam-se sem que se note qualquer preocupação ou acção que altere esta situação. O cinzentão não pode ser o tom do futuro para Sacavém.

A circulação e a mobilidade dos peões é outra área onde o desinvestimento e falta de atenção geraram uma situação caótica e penalizadora para os cidadãos. O reordenamento do trânsito e do estacionamento são fundamentais. Assim, é urgente a elaboração de um estudo de reordenamento e alteração da circulação em Sacavém, que tenha como linhas orientadoras o aumento das zonas pedonais e a programação de alternativas viáveis e socialmente sustentáveis para o estacionamento no centro da cidade, nomeadamente através do investimento no aumento das bolsas de estacionamento e em estruturas ligeiras.

Por fim, a cidade deve exigir a completa despoluição do Trancão e o fim da construção de rapina em Sacavém. Os últimos oitos anos hipotecaram a cidade e a sua possibilidade de modernização. Cimento não é progresso, mas em Sacavém essa foi a relação fundamental na gestão do território.
Deixe-nos as suas opiniões e propostas.

1 comentário:

  1. Sacavém está sujo, existe efectivamente flta de limpeza urbna, não só a recolha de lixo não parece eficaz como as ruas e passeios deveriam ser lavadas.
    Quanto ao transito o que dizer quando depois darenovação da Av.Estado da India com 3 rotundas estranhas falta a 4ª, com acesso ao centro de sacavém, zona da Junta de freguesia, etc. Para ir à Junta, aos correios, etc, entrando por esta via renovada tem sempre de se dar a volta a uma das rotundas por não haver acesso directo. Esta renovação só contribui para separar Sacavém em 3: zona antiga, Real Forte e Qta. Do Patrimonio em vez de integrar as zonas mais recentes com a parte antiga. É lamentável embora não seja competência da junta.
    Já para não falar na ciclovia que:
    Começa onde? Acaba onde? É usada por quem?
    Prédios degradados deveriam ter intervenções coersivas à semelhaça de outras autarquias e freguesias.
    Conto convosco para mudarem a face à cidade.
    Susana Ferreira Silva

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