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31 de julho de 2009

CULTURA

Sacavém precisa de uma vida nova, porque Sacavém precisa de vida! A cultura é um factor de progresso, de desenvolvimento e de coesão social. Uma política local de cultura deve centrar-se na promoção dos valores culturais e sociais locais, deve ser abrangente e diversa, indo ao encontro dos diversos públicos e expectativas existentes.

Por outro lado, a dinâmica cultural pode e deve desempenhar um papel importante na afirmação de Sacavém no contexto local e de dinamização social.
Nesta cidade a cultura deve ser posta na rua, fazendo dos espaços públicos os palcos das realizações e acções culturais.

Ao contrário daquilo que repetidamente nos tem sido dito sempre que criticamos a pobreza da oferta cultural na cidade, a qualidade não é elitismo. Uma política cultural promovida por uma autarquia e paga com o dinheiro de todos, deve reger-se por critérios específicos, que são, o entretenimento, a divulgação de novos criadores, a criação de novos públicos e a elevação do nível cultural geral.
No esforço de dinamização cultural a Junta de Freguesia deve procurar nas colectividades e associações da cidade os seus parceiros privilegiados.

2 comentários:

  1. O estado actual é a inexistência de actividade cultural. Seá com um Bibliobanco que se seduz a população para a leitura ou talvez com um anuncio pré-leitoral de uma Biblioteca para as ex-instalações dos Bombeiros.
    Suana Ferreira Silva

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  2. Bom dia Susana

    A promoção de hábitos de leitura resultará sempre de um esforço conjunto em várias áreas de acção. A escola e a família são determinantes, porque são os primeiros espaços de socialização das crianças, e muitas vezes a escola tem de compensar o facto de na família não existirem esses hábitos, nem sensibilidade para tal, por razões de ordem social, cultural e económica.

    As bibliotecas escolares foram um passo importante para preparar as escolas para esse trabalho, não há dúvida.

    No caso de Sacavém, a Biblioteca Municipal é um equipamento cultural necessário, não apenas no que respeita ao livro, mas sobretudo porque as bibliotecas de hoje se assumem como centros de recursos de informação. Por outro lado, uma Biblioteca é um equipamento de uso público, acessível a todos e todas que o queiram frequentar.

    Sobre os anúncios e o Bibliobanco; como já uma vez aqui tinha escrito, o Bibliobanco é uma ideia interessante, mas não se pode resumir a um caixote de cimento com uns livros lá dentro. Ele tem de se constituir como um álibi para acções pública de promoção do livro e da leitura, animações, horas do conto, sessões públicas sobre livros, etc… Foi isso mesmo que dissemos, mas dissemos mais; quando a Câmara Municipal de Loures inaugurou o Bibliobanco, tentou dar-lhe uma importância que ele não teria, tal como não tem. Dissemos, que nem de perto nem de longe, ele suprimia a necessidade de se construir um pólo da Biblioteca Municipal em Sacavém, que será importante para Sacavém, mas também para as freguesias vizinhas.
    Este anúncio, agora feito, e a tela colocada na fachada do Quartel são pura campanha eleitoral feita com o dinheiro de todos nós. Sabemos que até ao momento não existe qualquer trabalho feito em torno da Biblioteca. Como imagina, a construção de uma Biblioteca carece de um estudo, de um projecto, para já não falar que é necessária a inclusão da obra no orçamento da Câmara, mas nada disso está feito hoje. Espero bem que ela se construa, e terá o apoio da CDU de Sacavém, assim como constará do programa eleitoral da CDU para a Câmara Municipal.

    Obrigado

    Bruno Simão

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